PREFIRO SER ÉBRIO E DELIRAR ALUCINADAMENTE POR FRÊMITOS VIOLENTOS DE ADRENALINA À TER QUE VIVER NA DEGRADAÇÃO DE SER COMEDIDO E CONDUZIDO DOCILMENTE POR UMA SENDA INFINDA DE CARRANCISMO, SUSCETÍVEL LIPEMANIACAMENTE A DIAS MONÓTONOS.
De Carmen Sandiego
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sarar - v. tr. 1. Dar saúde a (quem está doente).
Quando você voltar, de toda essa distância
vera que permaneci aqui intacta, meu querido
desprotegida fiquei em sua ausência
mas não há cicatriz que eu não possa sarar
E se triste ficar ao voltar, por veres quantas marcas apareceram
sinta-se a vontade para retornar,
pois de tantas vesez que fora embora,meu bem
aprendi sozinha como me cuidar
E se não reparares nos vestígios que deixaram em mim
tudo bem, ta tudo certo, meu amor
meu sangue ainda pulsa, não chegaste o fim
pois de tantas vesez que se foi,
aprendi discretamente a dissimular a dor
mas ta tudo bem, ta tudo certo
seu amor não foi encetado
vera que permaneci aqui intacta, meu querido
desprotegida fiquei em sua ausência
mas não há cicatriz que eu não possa sarar
E se triste ficar ao voltar, por veres quantas marcas apareceram
sinta-se a vontade para retornar,
pois de tantas vesez que fora embora,meu bem
aprendi sozinha como me cuidar
E se não reparares nos vestígios que deixaram em mim
tudo bem, ta tudo certo, meu amor
meu sangue ainda pulsa, não chegaste o fim
pois de tantas vesez que se foi,
aprendi discretamente a dissimular a dor
mas ta tudo bem, ta tudo certo
seu amor não foi encetado
domingo, 27 de junho de 2010
Cazuza
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára.
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára.
Descansar
Eu quero descansar no teu peito,
que eu já nao sei dos perigos que essa vida me traz..
Quero seu abrigo, quente e puro
Quero toda sua vida, seu passado
todo assim triste, intacto
Quero toda sua malícia,
seu mal, seu bem
Quero compartilhar da nossa liberdade
Voar pra longe de tudo isso sujo,
e te levar junto a mim
Quero esse amor mutante, inconstante
que tão longe esteja o fim
quero enfim, mostrar-te o mundo pelos meus olhos
colocarei vida na sua vida
cor no seu mundo tão preto e branco
Porque tu és jovem demais, bela demais e por demais triste.
O batismo do filho
As palavras soavam com tamanha facilidade
que se era fácil deixar acreditar
A pureza era assim tão esplêndida,que doia o coração
subia à cabeça o sangue, e o coração palpitava forte,rápido
e a promessa eterna estava feita.
como de custume levei meus pensamentos a diante,
em um futuro distante, e distorci como de costume
Aqueles grandes olhos cintilantes, fitavam-me opacos
e a inocência já tinha se desfeito, fora substituída
a doce maldade da juventude, e fica tudo assim meio embaçado,disfigurado.
A malícia existe em cada gota de sangue, é inevitável
os pecados brotam, dominam-te
e quando se é maduro o suficiente
sua alma já apodreceu, acabo a legitimidade
e de que valeu a promessa ?
o orgulho deles já se foi,
e o seu semblante já não se pode definir.
que se era fácil deixar acreditar
A pureza era assim tão esplêndida,que doia o coração
subia à cabeça o sangue, e o coração palpitava forte,rápido
e a promessa eterna estava feita.
como de custume levei meus pensamentos a diante,
em um futuro distante, e distorci como de costume
Aqueles grandes olhos cintilantes, fitavam-me opacos
e a inocência já tinha se desfeito, fora substituída
a doce maldade da juventude, e fica tudo assim meio embaçado,disfigurado.
A malícia existe em cada gota de sangue, é inevitável
os pecados brotam, dominam-te
e quando se é maduro o suficiente
sua alma já apodreceu, acabo a legitimidade
e de que valeu a promessa ?
o orgulho deles já se foi,
e o seu semblante já não se pode definir.
Eterno Jim Carroll
Catholic Boy
Eu nasci em uma piscina, eles fizeram da minha mãe, suporte
E eu cuspia em que o cirurgião e sua mão trêmula
Quando senti a luz que eu era pior do que furado
Eu roubei o escalpelo do médico e eu cortei o cordão
Eu era um menino católico,
Redimido através da dor,
Não através da alegria
Eu tinha meus dois primeiros meses e eles me colocaram em um vidro
Eu gritei e amaldiçoei seus filhos quando os enfermeiros passaram
Foi condenado por roubo quando escorreguei do útero
Eles me levaram direto da minha mãe para uma cela nas tumbas
Eu sofri fome durante semanas, eles pensaram que eles me ensinariam medo
Eu alimentei sonhos em companheiros de cela , isso me deu boas idéias.Quando eles me libertaram , o tempo serviu-me bem...
Fiz aliados no céu, eu fiz camaradas no Inferno
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Perpetuação
O silêncio que perpetua nesse
quarto pequeno,
alcança-me com força e leva-me ao vento,
carrega minha alma e
transporto-me desse lugar vazio.
Flutuo pela escuridão das ruas,Aflita
como quem procura desesperadamente,vida.
onde apenas olhos moribundos refletem a luz do luar,
e a beleza eterna se perde em meio à profundidade do olhar.
como quem anseia incessantemente por respostas,
em tempos que apenas perguntas acho nesse lugar.
E a cada trago, cada copo, cada prato vazio, cada alucinação
existe, apenas a tentativa inatingível de Redenção.
quarto pequeno,
alcança-me com força e leva-me ao vento,
carrega minha alma e
transporto-me desse lugar vazio.
Flutuo pela escuridão das ruas,Aflita
como quem procura desesperadamente,vida.
onde apenas olhos moribundos refletem a luz do luar,
e a beleza eterna se perde em meio à profundidade do olhar.
como quem anseia incessantemente por respostas,
em tempos que apenas perguntas acho nesse lugar.
E a cada trago, cada copo, cada prato vazio, cada alucinação
existe, apenas a tentativa inatingível de Redenção.
Untitled
Se um dia voce querer ser igual a mim,
Pense mais um pouco, minha querida
a máscara que carrego,não possui reflexo,
é tudo preto,branco,cinza.
e a cor do meu sorriso,não é comparável
à cor dos meus olhos,que possuem
uma escuridão sem fim,sem nexo
e em meio à tanto abrigo,
me encontro distraído a tudo aquilo nocivo.
Se quiser um dia caminhar por onde ando,
Reflita mais um pouco, meu bem
que a estrada é assim sem vida
e em cada ponto de cor,as lágrimas caem assim sem sentido,
em meio a tanto amor, quem está a me esperar no fim desse corredor vazio?
e na noite, minha amiga, os fantasmas me fazem companhia
e todo aquela alegria que voce habitua comtemplar...
se encontra meio perdida, distorcida,indolente.
Pense mais um pouco, minha querida
a máscara que carrego,não possui reflexo,
é tudo preto,branco,cinza.
e a cor do meu sorriso,não é comparável
à cor dos meus olhos,que possuem
uma escuridão sem fim,sem nexo
e em meio à tanto abrigo,
me encontro distraído a tudo aquilo nocivo.
Se quiser um dia caminhar por onde ando,
Reflita mais um pouco, meu bem
que a estrada é assim sem vida
e em cada ponto de cor,as lágrimas caem assim sem sentido,
em meio a tanto amor, quem está a me esperar no fim desse corredor vazio?
e na noite, minha amiga, os fantasmas me fazem companhia
e todo aquela alegria que voce habitua comtemplar...
se encontra meio perdida, distorcida,indolente.
Assinar:
Postagens (Atom)